Uma teoria é uma ideia que potencialmente pode tomar o lugar da realidade, na verdade, uma percepção da realidade, algo muito estranho que certamente só acontece no mundo da imaginação humana, momento este que ocorre no exato instante em que as palavras passam a determinar o que as pessoas pensam ser a realidade, e não o contrário, nega-se a realidade por meio das palavras, tornando assim a realidade (verdadeira) como um subproduto da imaginação humana validada ou não por meio da palavra. Vivemos em um sistema de histerismo social onde o que é dito repetidas vezes rouba a cena, ganha status de estrela do momento, enquanto a verdade vai para o ralo.
Vale lembrar que existem várias definições para o que é uma teoria, entre elas está a de que é um conjunto de regras ou leis (geralmente sistematizadas) aplicadas a áreas específicas, tende-se também a acreditar como uma definição possível como reconhecimento geral de que a teoria é um conhecimento especulativo, desinteressado e abstrato, metódico (hipotético e sintético), voltado ao conhecimento da realidade, como uma doutrina ou sistema resultante de determinadas regras e leis, opiniões, ideias, qualquer conjunto ou série de ideias, algo que pode se opor à vida prática ou a qualquer saber técnico, também pode ser algo de conhecimento fundamentado na observação empírica da vida (vida prática, baseada na experiência) a fim de se obter alguma ordenação, classificação ou transformação dos fatos e das realidades da natureza. Perceba que as explicações são muitas e variadas, o que certamente já dá uma abertura para inúmeras interpretações e usos diferentes. Assim, para um relativista (filosofia moderna), tudo é e não é ao mesmo tempo (no fundo, é como dizer que nada existe), confundindo assim o que é real com o que é imaginário ou até mesmo ilógico, sempre questionando o que é a verdade. Mas essa mesma corrente filosófica não consegue estipular o que é a mentira (por que será que eles nem tentam?!), apenas se utilizam de tais artimanhas, estratagemas a fim de ganhar visibilidade e poder, tentando destruir a capacidade das pessoas de saber o que é o certo ou o errado. Vale aqui sempre reforçar que nunca são eles que morrem com as teorias que eles criam, sempre são os outros que morrem. Eles sempre passam incólumes, intactos, são e salvos em seus altares materialistas, em seus inalcançáveis postos de poder.
Assim, a questão não é se a teoria é boa ou ruim, se é forte ou fraca, se é convincente ou esdrúxula, a verdade é que, por mais absurda que seja, a teoria às vezes surge com o envoltório de tese aprovada e consagrada (olha só que bonitinho a palavra “t-e-s-e”), o que não muda nada senão o “status social da teoria”, que é outra questão interessante (ruim, mas interessante), o quanto a teoria possui de apelo de marketing, como se pudesse possuir um tipo específico de glamour, a teoria conquista ares de personalidade, praticada ou aceita conforme a maioria acredita ou desacredita no seu potencial de suposta representante da “verdade”, neste sentido, infelizmente, o resultado trágico de muitas vidas perdidas sempre acaba por se concretizar, assim, a verdade para os progressistas continua sendo algo irrelevante. Os progressistas querem o palanque, os holofotes, os votos, o poder a qualquer custo. A distorção por meio de suas teorias utópicas é apenas mais uma das suas inúmeras ferramentas de destruição e conquista de poder.
A palavra não é a realidade, é só um meio de comunicar o que vemos, uma representação, mas em um mundo onde a palavra ofende e “mata” mais do que as próprias guerras, estamos mesmo é fud%&$@*#$#!!!!